Umas & Outras

Arte, Cultura, Informação & Humor
  • rss
  • Início
  • Quem sou?

A rainha do crime

Clotilde Tavares | 13 de junho de 2009

agatha01Todo mundo já ouviu falar de Agatha Christie, a mais famosa autora de livros policiais de todos os tempos. Inglesa, nascida em 1890, foi cognominada a “Rainha do Crime” e publicou cerca de 300 obras, entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances que não são romances policiais e que foram publicados sob o pseudônimo de Mary Westmacott.

Seus livros venderam mais de dois bilhões de exemplares, tornando-a a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia e por Shakespeare. agathapoirotTraduzida em mais de cem idiomas, morreu em 12 de janeiro de 1976 e criou tipos célebres como o detetive belga Hercule Poirot, cheio de maneirismos; e a idosa Miss Marple que, a pretexto de observar passarinhos com seu binóculo termina vendo mais do que deve e assim soluciona os  crimes.

Agatha Christie é autora da peça A ratoeira (The Mousetrap), que estreou em Londres em 1952 e continua em cartaz, ininterruptamente, até hoje, constando do Guiness como a peça em cartaz há mais tempo em toda a história.

agatha02Leitora voraz de livros policiais, leio seus livros desde adolescente, e eles ainda me dão muito prazer pois sou daquele tipo de gente que depois de um certo tempo esquece quem foi o assassino, podendo ler o livro novamente sem sequer desconfiar de quem cometeu o crime… Tenho uma pilha deles, que me acompanham desde muito tempo e que me fornecem diversão segura e garantida quando tudo o mais falha.

No entanto, o melhor livro de Agatha Christie, para mim, é sua Autobiografia, que ela terminou de escrever em 1965, aos 75 anos. É possível, lendo este livro, conhecer a vida de uma jovem na Inglaterra vitoriana, e a escritora nos leva, através do seu relato, a compartilhar da sua infância em Torquay, e depois da sua adolescência, a primeira viagem a Paris, a paixão pela música e pelo piano, o desejo de tornar-se uma cantora lírica, os namoros, o gosto pelas caminhadas, pela natação, e pelo surf, que praticava com o marido Archibald Christie nas praias da África do Sul e depois no Havaí, na sua primeira grande viagem de volta ao mundo. É divertido imaginá-la, alta e magra, de pé nas imensas pranchas havaianas, vestida com aqueles maiôs vitorianos cheios de folhos e babados que iam até os pés.

Agatha e Max

Agatha e Max

O seu segundo marido foi o arqueólogo Sir Max Mallowan, 14 anos mais jovem que a escritora, com quem se casou em 1930 (ela com 40 e ele com 26 anos). As viagens juntos contribuíram com material para vários de seus romances situados no Oriente Médio.  Em tom divertido ela dizia que uma das vantagens de ser casada com um arqueólogo é que quanto mais velha se fica, mais o interesse dele aumenta.

Na Auto-biografia, Agatha Christie compartilha com o leitor o seu processo de criação e o desgosto por não ter feito sucesso como escritora de romances não-policiais. Na verdade, era difícil e estranho para ela se assumir “escritora”, já que não considerava os livros policiais como verdadeira literatura. Mas foi com eles que alcançou o sucesso e até hoje deleita o mundo com suas histórias de crimes e mistérios.

agatha03Um fato curioso é que talvez o maior mistério de sua vida tenha ocorrido em 1928 na vida real quando, depois da morte da mãe e separação do primeiro marido, triste e deprimida, ela sumiu por 12 dias. Depois de uma mobilização intensa da polícia à sua procura, e quando as autoridades já estavam pensando que teria sido assassinada, Agatha Christie apareceu, jamais tendo revelado o que aconteceu nos dias em que esteve sumida.

A internet está cheia de sites dedicados a ela. Entre esses, selecionei para  você A Casa Torta.

Dos livros policiais dela, o que mais gosto é O Assassinato de Roger Ackroyd. Leia, e descubra porque.

A Rainha do Crime

Todo mundo já ouviu falar de Agatha Christie, a mais famosa autora de livros policiais de todos os tempos. Inglesa, nascida em 1890, foi cognominada a “Rainha do Crime” e publicou cerca de 300 obras, entre romances de mistério, poesia, peças para rádio e teatro, contos, documentários, uma autobiografia e seis romances que não são romances policiais e que foram publicados sob o pseudônimo de Mary Westmacott. Seus livros venderam mais de dois bilhões de exemplares, tornando-a a autora mais publicada de todos os tempos em qualquer idioma, somente ultrapassada pela Bíblia e por Shakespeare.

Traduzida em mais de cem línguas, morreu em 12 de Janeiro de 1976 e criou tipos célebres como o detetive belga Hercule Poirot, cheio de maneirismos e a idosa Miss Marple que, a pretexto de observar passarinhos com seu binóculo termina vendo mais do que devia e solucionando crimes. Agatha Christie é autora da peça “A ratoeira”, que estreou em Londres em 1952 e continua em cartaz, ininterruptamente, até hoje, constando do Guiness como a peça em cartaz há mais tempo em toda a história.

Leitora voraz de livros policiais, leio seus livros desde adolescente, e eles ainda me dão muito prazer pois sou daquele tipo de gente que depois de um certo tempo esquece quem foi o assassino, podendo ler o livro novamente sem sequer desconfiar de quem cometeu o crime… Tenho uma pilha deles, que me acompanha desde muito tempo e que me fornecem diversão segura e garantida quando tudo o mais falha.

No entanto, o melhor livro de Agatha Christie, para mim, é sua “Autobiografia”, que ela terminou de escrever em 1965, aos 75 anos. É possível, lendo este livro, conhecer a vida de uma jovem na Inglaterra vitoriana, e a escritora nos leva, através do seu relato, a compartilhar da sua infância em Torquay, e depois da sua adolescência, sua primeira viagem a Paris, a paixão pela música e pelo piano, os namoros, o gosto pelas caminhadas, pela natação, e pelo surf, que praticava com o marido Archibald Christie nas praias da África do Sul e depois no Havaí, na sua primeira grande viagem de volta ao mundo. É divertido imaginá-la, alta e magra, de pé nas imensas pranchas havaianas, vestida com aqueles maiôs vitorianos cheios de folhos e babados que iam até os pés.

Agatha Christie compartilha com o leitor o seu processo de criação e o desgosto por não ter feito sucesso como escritora de romances não-policiais. Na verdade, era difícil e estranho para ela se assumir “escritora”, já que não considerava os livros policiais como verdadeira literatura. Mas foi com eles que alcançou o sucesso e até hoje deleita o mundo com suas histórias de crimes e mistérios.

Compartilhe isso:

  • Compartilhar
Categorias
Uncategorized
Tags
Agatha Christie, livros policiais
Comentários RSS
Comentários RSS
Trackback
Trackback

« Antônio meu santo Enterrado vivo »

2 Responses to “A rainha do crime”

  1. Rose Legrady (NY/USA) disse:
    20 de junho de 2009 às 21:26

    obrigada pela dica…vou procurar por esse livro, indicacao sua e’ um mandato!
    bj

  2. Val disse:
    6 de julho de 2010 às 14:14

    Adorooo a Agatha…já li muitos livros dela… e não me canso ! é uma delicia !
    abç´s

Leave a Reply

Clique aqui para cancelar a resposta.

Baixe grátis meus livros:

  • Coração Parahybano

Meus Blogs

  • A Noiva do Sol
  • Flickr
  • O Clã Santa Cruz
  • Portal Diginet
  • Twitter

Moda, beleza, decoração, craft

  • Daqui e de lá
  • De(coeur)ação
  • La Reina Madre
  • SalaDa Médica
  • Salto Agulha

Notícias e idéias

  • Efetividade.net
  • Escreva Lola Escreva
  • Geófagos
  • Grande Ponto
  • Internetcidades
  • Lucas Mafaldo
  • Noticiando
  • Sempre Algo a Dizer
  • Substantivo Pural
  • Zel

Tópicos Recentes

  • A guerra.
  • Um duro ofício
  • Ladybird – A Hora de Voar (Ladybird, 2017)
  • A forma da água (The Shape of Water, 2017)
  • Essa menina

Tags

7 de setembro barulho barulho urbano blog blogosfera Braulio Tavares cabelos brancos Campina Grande Cariri Carnatal cinema comportamento humano corrupção Coxixola Design escrever escritor Fotografia e design gatos Hamlet Harold Bloom hoax idade Internet leitura Literatura literatura de cordel livros meio ambiente Memória Moda mundo blog Natal Nilo Tavares padrão de atendimento Paraíba poesia preguiça sertão Shakespeare solidão teatro terceira-idade turismo Viagem

Categorias

  • Arte (45)
  • Comportamento (185)
  • Cultura (90)
  • Curiosidades (57)
  • Fotografia e design (20)
  • Humor (39)
  • Memória (39)
  • Pop-filosofia (5)
  • Qualidade de vida (28)
  • Sem categoria (30)
  • Tecnologia e Internet (25)
  • Uncategorized (65)
  • Viagens e turismo (27)

Páginas

  • Quem sou?

Arquivos

  • abril 2018 (1)
  • janeiro 2018 (5)
  • novembro 2017 (1)
  • agosto 2017 (2)
  • junho 2017 (1)
  • maio 2017 (2)
  • março 2015 (1)
  • fevereiro 2015 (4)
  • janeiro 2015 (9)
  • julho 2014 (2)
  • maio 2014 (4)
  • dezembro 2013 (1)
  • setembro 2013 (6)
  • junho 2013 (1)
  • março 2013 (1)
  • setembro 2012 (3)
  • agosto 2012 (1)
  • maio 2012 (1)
  • fevereiro 2012 (1)
  • janeiro 2012 (1)
  • dezembro 2011 (5)
  • novembro 2011 (2)
  • outubro 2011 (3)
  • junho 2011 (1)
  • maio 2011 (2)
  • abril 2011 (3)
  • janeiro 2011 (14)
  • outubro 2010 (3)
  • setembro 2010 (11)
  • agosto 2010 (3)
  • julho 2010 (5)
  • junho 2010 (2)
  • maio 2010 (5)
  • abril 2010 (13)
  • março 2010 (19)
  • fevereiro 2010 (18)
  • janeiro 2010 (17)
  • dezembro 2009 (25)
  • novembro 2009 (28)
  • outubro 2009 (31)
  • setembro 2009 (29)
  • agosto 2009 (28)
  • julho 2009 (30)
  • junho 2009 (27)
  • maio 2009 (29)
  • abril 2009 (29)
  • março 2009 (6)

Agenda

fevereiro 2019
S T Q Q S S D
« abr    
 123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728  

Meta

  • Login
  • Posts RSS
  • RSS dos comentários
  • WordPress.org
rss Comentários RSS valid xhtml 1.1 design by jide powered by Wordpress get firefox